quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Trabalho "meia boca"

Rogério Fernando dos Santos Cardoso

Não sei qual é a origem do termo “meia boca”, mas em nossa cultura esse termo está muito disseminado e todos sabem o que é um trabalho, serviço ou produto “meia boca”.

Para desqualificar algo falamos: Isso é “meia boca”.

- Como é o desempenho do fulano de tal... “meia boca”, e aquele hotel que você ficou hospedado... “meia boca”... e por aí vai. Quando queremos dizer que algo não é bom ou não tem a qualidade esperada, dizemos que é “meia boca”.

O maior problema que enfrentamos muitas vezes é o conformismo com o trabalho “meia boca”, ou seja, sem qualidade. Há inúmeras situações que nos deparamos onde encontramos empresários, colaboradores, servidores públicos, consumidores, etc, acostumados com o trabalho de baixa qualidade, ou que somente atende o básico do básico.

Devemos mudar este cenário, pois no mundo competitivo que vivemos, vai ficar pra trás aqueles que forem “meia boca”. Não há espaço para sobrevivência no mercado de trabalho e nos negócios, para pessoas e organizações que não estejam preocupadas em alta performance e excelência em tudo o que realizam. Qualidade ruim e desempenho baixo não atraem nem gera fidelidade de clientes.

O bom profissional e o empresário de destaque, estão sempre associados a evidências de desempenho que ficam acima da média. Não dá para viver de enganação, pois os outros sempre percebem quando algo não atende as expectativas.

Buscar qualificação, aperfeiçoamento dos processos e fazer o que deve ser feito sem “matar” o serviço ou “driblar” as leis, são as competências esperadas para superar a imagem “meia boca” que muitas vezes deixamos como rastro.

Há cerca de 10 anos atrás, duvidávamos da qualidade dos produtos fabricados na China. Hoje, porém, temos cada vez mais produtos chineses que superaram a imagem negativa do passado. Isso é resultado de um trabalho árduo e continuo de melhoria, que fez dos chineses os fabricantes dos produtos “High-Quality” (Alta Qualidade), que desejamos e consumimos aqui no Brasil.

Ainda há tempo! Se você não tinha se atentado para isso, hoje é o dia da mudança, mesmo que seja 23:59,..... hoje é o dia que você decide se quer continuar a ser um “meia boca” ou não.

Forte Abraço,

Rogério F. S. Cardoso
Gestão Com Valor!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Administrar para o Sucesso!

Rogério Fernando dos Santos Cardoso

Muito se fala do SUCESSO na condução de negócios, principalmente em tempos de concorrência acirrada. O sucesso é a meta (alvo), muitas vezes escondida em várias facetas como lucros, credibilidade, visibilidade de marca, crescimento no ranking, expansão de vendas, valorização de ações, status, promoção, etc, etc, etc.

O sucesso faz parte das conversas em qualquer ambiente, como nas empresas, escolas, clubes, igrejas, barzinhos e tantos outros lugares.

Fulando de tal é um sucesso”.... “Você viu o sucesso daquele evento?”.... “Estamos lutando para o sucesso deste projeto”.... “O empreendimento é um sucesso!”...  Mas afinal o que é verdadeiramente sucesso?


A resposta pode ser diferente para cada pessoa ou situação.

Como administradores, temos um papel fundamental de “dosar” os meios para se chegar ao sucesso ou de outra forma podemos dizer “dar a medida certa” para as atitudes, pois sucesso a qualquer custo é devidamente questionável e reprovável.

Acho muito justo, quando leio notícias sobre as punições existentes aos atletas que são pegos nos exames anti-doping. Eles perdem tudo (prêmios, troféu, medalhas), que receberam pelo sucesso alcançado com a vitória e ainda, em alguns casos, são impedidos de competir por um determinado tempo. Talvez o meio esportivo seja o bom exemplo para as demais áreas da sociedade que tem atitudes sem ética.

Muitos, sem acusar ninguém especificamente, agem de maneiras duvidosas e sem constrangimento algum, sob o conforto de dizer que: “o mercado age assim”, ou mesmo “todo mundo faz, porque eu não posso?”. Quem nunca ouviu alguém falar isso?  Se esconder atrás das atitudes dos outros ou mesmo de um sistema ou sociedade devidamente corrompida, não é de forma alguma, justificativa para agir sem ética.

Dificilmente encontraremos pessoas que desconhecem completamente os limiares do “Certo e Errado”, ou “Justo e Injusto”, e neste sentido, os administradores devem exercer um papel crítico e amplo, pois sem o filtro do correto, bom, honesto e justo, nunca chegaremos ao verdadeiro sucesso, que é quando todos os envolvidos estão satisfeitos, não somente com os resultados, mas também com os meios.

Sucesso, é um nome único que damos para uma enormidade de coisas. Faça uma pesquisa com várias pessoas perguntando o que é sucesso. Você encontrará uma imensidão de respostas diferentes. Podemos dizer de certa forma que nenhuma está errada, pois sucesso para um é diferente do que é para o outro, face suas expectativas de vida.

O que precisamos fazer valer dentro das nossas empresas, é que o caminho para o sucesso seja único, apesar dos desafios. É o caminho da ética, da moral, do valor humano, da justiça e do que é correto, pois o sucesso só é válido quando os meios são inquestionáveis.

É necessário que tenhamos cuidado com os atalhos para o sucesso, pois eles não são caminhos, mas sim alternativas que muitas vezes não nos fazem chegar onde queremos e com tudo o que é fundamental para o verdadeiro sucesso.

Para encerrar, pensemos no que disse o famoso físico Albert Einstein:
“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.

Forte abraço,

Rogério F. S. Cardoso
Gestão Com Valor!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hoje EU NÃO VOU RECLAMAR...

Caro leitor, o ano de 2011 iniciou-se a todo vapor, não é verdade? Isso demonstra que ele será repleto de oportunidades para novos negócios, novas parcerias que farão surgir novos empregos e mais renda.

Enfim, será um ano propício para geração de mais riquezas. Esse forte recomeçar com o mercado aquecido resulta em uma onda de otimismo que faz com que as empresas invistam mais intensamente em seus negócios, não estou certo? Errado. Infelizmente, esse não é o cenário que estou me deparando dentro dessas instituições.

O que vejo são empresários desmotivados, reclamando muito. Reclamando dos impostos, dos preços altos das matérias-primas.

Reclamando do faturamento, dos funcionários, dos fornecedores e até mesmo dos clientes, pasme. O pessimismo parece que está generalizado. A falta de esperança então, nem se fale. Um fato em toda essa história é verdadeiro: quando não conseguimos enxergar de fora uma certa situação, tudo se torna mais difícil e a única saída é a de reclamar.

A reclamação é como uma erva daninha que se inflitra sorrateiramente em nosso dia a dia. Algo tão destrutivo que gera um círculo vicioso capaz de destruir nossas relações sociais e castrar nossa capacidade de inovar e criar. Por esse motivo, mais do que depressa, precisamos extirpá-la de nossas vidas.

Não estou aqui querendo dizer que todo o céu é azul e que não existem problemas por aí afora; muito pelo contrário. Precisamos encarar esses problemas para somente depois exterminá-los. O antídoto para isso é confiar mais nas pessoas, nas empresas, no mercado, nos relacionamentos, em você mesmo e, principalmente em Deus e sem delongas, colocar a mão na massa. Reclamar toma muito tempo e contamina as demais pessoas ao seu redor.

Pense logo no início de seu dia: Hoje eu não vou reclamar; vou sim trabalhar, buscar nas adversidades novas oportunidades. Encarar o mundo de forma diferente, apostar que o copo está com sua metade cheia e não vazia. Em paralelo, devo também desenvolver mais a arte de observar e consequentemente falar, julgar e reclamar menos.

Saiba de uma coisa: As palavras proferidas por nossas bocas são verdadeiras sementes prontas para germinar, por isso, ao lançá-las em qualquer terreno, tenha certeza que você estará plantando algo bom para você, sua família, seus funcionários, seus clientes; enfim: para o seu próximo.

Então, convido você a repetir comigo: Hoje eu não vou reclamar.

Deus nos abrançoe. Edson Massola Jr.

terça-feira, 29 de março de 2011

Planejamento Estratégico e Cadeia de Valor

Rogério Fernando dos Santos Cardoso

Outro dia, escutei o proprietário de uma pequena empresa reclamar que seu negócio não “andava como uma bateria de escola de samba”, mas que este era seu sonho. Em tempos de carnaval, essa foi uma boa referência para o que ele desejava.

O “andar como uma bateria de escola de samba”, desejado pelo empreendedor era que todos dentro de sua organização tivessem o mesmo ritmo, e desejassem que o resultado final do conjunto fosse nota 10 ao encerrar o mês.

Este é um desafio de qualquer empresa, seja ela pequena, média ou grande: Fazer com que todos os colaboradores, tenham em suas atitudes, uma busca pela perfeita sintonia do negócio.

A verdade é que em muitas organizações os colaboradores não estão preocupados com o conjunto, mas sim consigo mesmo ou no máximo com seu departamento. Em alguns casos a culpa é deles, mas na maioria das vezes não.

Já pensaram se o instrumentista do reco reco, ou agogô não se preocupassem com o do tambor ou pandeiro, se não dessem atenção ao mestre de bateria? Eles até poderiam tocar maravilhosamente bem, mas se não estivessem em harmonia e no mesmo ritmo, a nota final dos jurados seria baixa ou medíocre.

Vale ressaltar, que a palavra negócio, deve trazer a amplitude do que a empresa se propõe a fazer de forma ampla e não somente aos produtos que se comercializa. Negócio é o que eu ofereço de bem a sociedade e aos consumidores numa visão geral, já produto é simplesmente um bem tangível e material, que posso encontrar em qualquer lugar.

A tarefa árdua de um gestor passa obrigatoriamente por vencer este desafio. Alinhar todos dentro de uma organização na busca por resultados, sem desprezar os valores, políticas, e a visão de futuro.

Nosso amigo da empresa citada deveria iniciar seu trabalho de harmonia praticando regras simples dentro da organização:

- Todos dentro da empresa conhecem a missão, visão e valores?
- Todos, de alguma forma, participam sugerindo mudanças e melhorias para que se alcance as metas oriundas da missão, visão e valores?
- Cada pessoa, departamento, setor, atividade, dentro da empresa sabe o quanto ela contribui para o negócio? Ou somente se acham cumpridores de uma tarefa pontual e não conseguem enxergar sua contribuição no todo?

Não que estes passos acima esgotem o assunto para o nosso amigo, mas através disto há uma grande oportunidade de alinhar o que se deseja (Planejamento Estratégico) com as atividades da organização (Cadeia de Valor).

Numa Cadeia de Valor, bem mapeada, alinhada a efetiva realidade da empresa, pode-se observar o papel de cada um no negócio. Dar essa visão aos colaboradores ajuda significativamente a compreender sua contribuição e com isso trabalhar no mesmo ritmo de toda empresa.

Se o trabalho está ruim para um departamento, obviamente afetará de alguma forma outro e por sua vez, em determinado momento, isso será perceptível ao cliente.

O alinhamento e disseminação do Planejamento Estratégico para toda Cadeia de Valor, é uma ação necessária para que todos dentro da empresa “toquem no mesmo ritmo” o negócio.

Forte abraço,
Gestão com Valor!
Rogério F. S. Cardoso

segunda-feira, 21 de março de 2011

Lições de vida e de vendas...

Caros leitores,

Ontem de manhã, tomei coragem e sai à procura de um comércio de pisos para enfim terminar a minha longa reforma residencial. Andei para cima e para baixo até encontrar um varejista de porte médio num bairro afastado do centro de Campinas, oferecendo bons descontos para pagamentos à vista. Após rodar muito, já até desaminado numa quarta-feira de cinzas, estacionei o carro.

Logo na fachada do comércio, detectei alguns pontos a melhorar que me fizeram refletir, mas como eu já estava cansado de tanto procurar, respirei fundo e continuei a minha árdua missão. Andei compassadamente até o fundo do comércio e logo fui abordado por um vendedor.

Ele era franzino, vestido com um blazer preto, sapatos bem engraxados e de conversa fácil. Apresentou-se sem delonga e com sorriso no rosto. Apertei-lhe a mão e logo fui dizendo o motivo da minha visita a sua loja. Imediatamente ele sugeriu-me algumas marcas e também algumas combinações de cores e estilos. Foram mais ou menos duas horas de vai e vem na loja até realmente encontrarmos os pisos e os revestimentos ideais.

O “pequeno vendedor”; saliento: em estatura, em nenhum momento reclamou dessa demora. Ofereceu-me sim água e café, enquanto pegava os códigos dos produtos para lançá-los no orçamento. Foi aí que levei um grande susto, ao saber que os preços anunciados não contemplavam o frete. E nem a opção de contratá-lo posteriormente pelo próprio comércio.

Fiquei visivelmente decepcionado ao saber que eu mesmo teria de retirar os produtos da loja. Como eu faria isso? Criou-se aí uma grande objeção para a venda, pois eram mais de 2 mil quilos de mercadorias. De bate e pronto, desisti da compra e fui sincero ao apresentar os meus motivos. Contudo, mais do que depressa, o vendedor puxou debaixo de sua mesa uma lista com vários contatos de pequenos transportadores. Disse-me que eu mesmo teria de ligar para os prestadores e fechar o  serviço. Seriam essas as “ordens da casa”.

Com isso, tive certeza que eu havia perdido três horas do meu valioso feriado. E se eu me conheço bem, a minha própria fisionomia denotou claramente essa insatisfação. Diante desses indícios, o vendedor mais do que depressa pegou o telefone e ligou um a um, até encontrar um transportador confiável e disponível em plena quarta-feira de cinzas.

Foram aproximadamente 50 minutos de negociações para encontrar um profissional com essas características. Fato este que excedeu às minhas expectativas e culminou no fechamento do negócio. Disponibilidade, iniciativa, empatia, apresentação pessoal e soluções que vieram a resolver os meus problemas foram os reais motivos que me fizeram “bater o martelo”.

Méritos exclusivos para esse colaborador que, confesso, possui um perfil que em anos de consultoria, detectei em poucos profisionais do varejo. Um misto de entusiasmo, brilho no olhar e equilíbrio até na discreta comemoração pela venda realizada, que me fez perguntar-lhe sobre a sua experiência profissional. Quase caí da cadeira, quando ele disse ter um pouco mais de um ano de comércio e pasmem, nunca ter participado de um treinamento de vendas. Disse-me também que antes trabalhava em uma pequena lanchonete de bairro e ao servir um gestor dessa mesma rede de lojas, esse senhor se encantou com o seu desembaraço e simpatia.

Ato contínuo, convidou-o para trabalhar em uma de suas filiais. Mediante a essas informações, não resisti e emendei outra pergunta, questionando-lhe sobre os seus sonhos e ele não foi nem um pouco simplista ao dizer-me que sonha em adquirir um terreno e logo em seguida começar a construir uma bela casa para a sua família.

Essa seria uma resposta normal se esse “pequeno vendedor” não cursasse o 1º ano do ensino médio e não tivesse apenas 16 anos.  Lições de vida e de vendas... 


Edson Massola Jr. é consultor de empresas e professor de gestão empresarial.  
( * ) Autoriza-se a reprodução deste texto desde que sejam mantidos a sua integridade, a menção ao autor e comunicada previamente a sua utilização através do e-mail: edson.massola@yahoo.com.br

quinta-feira, 10 de março de 2011

O que uma simples pescaria pode nos ensinar?

Caro leitor, nessas últimas férias fui pescar com o meu pai. Conversei com ele, descansei e peguei vários peixes; e isso não é conversa de pescador não!

Nesse dia, observando o meio ambiente em detalhes, pude constar que há uma forte semelhança entre uma pescaria e o mercado empresarial. Quer ver só?

Em um mercado competitivo (a lagoa), podemos notar que estamos cercados de diversos concorrentes (outros pescadores) oferecendo produtos e serviços (iscas, rações de peixes), muitas vezes similares aos nossos.

Esses concorrentes são experientes e até mesmo mais antigos no mercado do que nós. Os clientes (peixes) de diversos perfis tem a liberdade para escolher os que considerarem melhores. Em via de regra, serão escolhidos aqueles que lhes oferecerem mais por um preço justo.

Para literalmente fisgá-los, será necessário um conhecimento prévio de seus hábitos, pois para cada tipo de cliente (peixe) é exigido um determinado tipo de produto/ serviço (isca), como também uma estratégia específica (linha,anzol) para abocanhar o mercado.

Encontrar o produto/serviço certo para o cliente  certo é um grande desafio e exigirá de nós (pescadores) muita habilidade e disposição diante dos diversos obstáculos impostos pelo mercado (sol, chuva, vegetação, fome, sede, animais peçonhentos e obviamente muita paciência).

Nesse contexto, o local escolhido se torna importante para o sucesso, pois deverá ser o lugar onde os produtos e serviços estarão expostos à espera dos clientes.

Diferenciação e comunicação nos colocarão em evidência perante os nossos concorrentes, pois todos os clientes de hoje exigem frequentes inovações nos produtos (novas iscas), pois a oferta é grande e eles enjoam com facilidade, exigindo das empresas muita sensibilidade para atender a esses novos apelos.

Uma coisa é certa: é preciso trabalhar sob segmentação de mercado onde foco é questão de sobrevivência. Por isso, caro leitor, saiba quem é o seu cliente e invista nele, somente nele.

Arriscar em clientes e mercados que você não conhece demandará tempo, dinheiro e trará para você grandes enroscos.

E para terminar, uma última observação: nas vitórias, não deixe de comemorar, mas comemore em tom baixo, pois senão os concorrentes literalmente virão sentar-se a seu lado e acabarão por perguntar sobre as iscas que você está utilizando.

Isso realmente acontece, pois aconteceu comigo! .

Edson Massola Jr.
Professor e Consultor em Gestão Empresarial

( * ) Autoriza-se a reprodução deste texto desde que sejam mantidos a sua integridade, a menção ao autor e comunicada previamente a sua utilização através do e-mail: edson.massola@yahoo.com.br

sábado, 5 de março de 2011

"Chegou o momento de crescer" - Revista "Nosso Varejo"

Prezado leitor;

Aqui vai uma dica:
Não deixe de ler a reportagem da Revista "Nosso Varejo" que tem como matéria de capa o artigo: "Chegou o momento de crescer" onde eu e outros especialistas repassamos dicas que podem auxiliar o empreendedor a pontencializar suas vendas e estreitar suas relações com os clientes.

Acesse: http://www.sindivarejistacampinas.org.br/painel/dbarquivos/dbanexos/332p.pdf , pág. 4 e 5.

Grande abraço,
Edson Massola Jr.